terça-feira, 30 de junho de 2015

Cocalzinho de Goiás - GO

Por: Mari Maroccolo

Sobre Cocalzinho:

É um município de Goiás localizado a 110 km de Brasília e 130 Km de Goiânia. O Local de escalada fica dentro do Parque Estadual dos Pirineus

Tipo de Rocha: Quartzito

Melhor época: Maio a Outubro

Ideal para: Boulder e Escalada Esportiva

Onde ficar: Pirenópolis (20Km)

Pirenópolis oferece inúmeros hotéis e pousadas, mas para uma estadia mais econômica, indicamos o Hostel CasaMatta 
(httpa//www.casamattahostel.com/   http://www.casamattahostel.com/

Para Maiores Informações:

Entrar em contato com AEP - Associação de Escalada do Planalto Central

httpa//www.aepescalada.com.br/:::http://www.aepescalada.com.br/

Ou entre em contato com escaladores locais.


 



















terça-feira, 23 de junho de 2015

Relato da Escaladora Caxiense Sabrina Benedetti


Olá!!!! meu nome é Sabrina Benedetti tenho 26 anos e sou Jornalista. Comecei a escalar através do convite de uma amiga. Bom eu era ruim, mas pensem em alguém que não conseguia caminhar na parede, ir de uma agarra para a outra. Só que eu decidi insistir, decidi que esse esporte era pra mim. Quando fui para um setor de escalada eu pensei: porra vou treinar muito porque quero evoluir. Então eu comecei a me puxar com treino específico feito por uma escaladora. Minha alimentação mudou, eu perdi 7Kg, tudo em prol da escalada. Minha forma de pensar mudou, a escalada me ensinou que eu sou capaz, que posso lutar por aquilo que eu quero! 
Valeu e Obrigado Escaladoras do Brasil por contribuirem com minha evolução.




quinta-feira, 18 de junho de 2015

Os efeitos e influência do aquecimento

Por Camila Matiazi Macedo, estudante do curso de Bacharelado em Educação Física, UTFPR. Orientado pelo Mestre Léo Boiarski, fisioterapeuta e osteopata.
O aquecimento é a preliminar de um exercício e uma pratica realizada por muitos profissionais relacionados ao esporte e reabilitação. Entende-se que o aquecimento são todas as formas de preparação para a atividade física, seja para o treinamento, competição, reabilitação ou até mesmo recreacional, cujo o objetivo é a aquisição do estado ideal físico e psíquico bem como preparação cinética e coordenativa na anticoncepção de lesões. (MCARDLE, KATC, 2003).
Segundo a Sociedade Americana de Fisiologia do Exercício (ASEP), pouco se fala a respeitos dos objetivos, efeitos fisiológicos e prescrição dos exercícios de aquecimento, no entanto é fisiologicamente racional presumir que o aumento da temperatura muscular, associado a um aumento da elasticidade muscular e da resposta neuromuscular possam preparar o corpo diminuindo o risco prevalente de lesões relacionadas a determinado esporte.

Sendo assim o aquecimento pode ser realizado seguindo duas técnicas, o aquecimento passivo ou ativo. No primeiro caso chegasse ao aumento da temperatura muscular e central sem deprimir as fontes de energia, utilizando fontes de calor externa como, bolsas quentes, saunas, ondas curtas (diatermia), massagem ou banhos quentes. O segundo ocorre a partir de movimentos de baixa intensidade e que são diligentes na elevação da temperatura corporal, ativando o aquecimento dos tecidos e promovendo melhorias nas funções fisiológicas. Segundo Weineck (2008) a intensidade controlada de aquecimento ativo e passivo pode aumentar o desempenho muscular de 3 a 9%.

Autores como Weineck e Knudson (2008), explicam que as atividades de aquecimento devem incluir aquecimento geral e especifico. O aquecimento geral deve ser desenvolvido através de atividades leves como, caminhada, natação, ciclismo de pernas ou braços que possam elevar a temperatura muscular e preparar os sistemas cardiovascular e pulmonar para responder ao desempenho motor. E as atividades de aquecimento específico que resumem-se em exercícios específicos para uma modalidade, trabalha diretamente com os grupos musculares mais requisitados, redistribuindo o sangue que se encontra em grande quantidade no trato gastrointestinal e favorecendo uma maior irrigação da musculatura a ser recrutada, suprindo a área com mais oxigênio e possibilitando alcançar uma temperatura ideal.

Por meio da aceleração do processo metabólico e redução da viscosidade interna as contrações se tornam mais rápidas e podem promover o aumento da velocidade e da força de contração muscular, além de acelerar a transmissão nervosa o que pode reduzir ainda mais o tempo de resposta, assim o aquecimento progressivo e gradual deve proporcionar intensidade suficiente para elevar as temperaturas centrais e musculares, mas sem influenciar severamente as reservas de energia e em hipótese nenhuma gerar fadiga muscular. Se realizado da forma correta tem ainda o potencial de melhorar o comportamento na performance esportiva pois adapta o corpo ao estresse do exercício permitindo que permaneça mais tempo desempenhando a atividade em “estado estável” e permitindo concentrar todos os aspectos motores necessários. E ainda diminui o risco de lesões, pois torna os ligamentos, músculos e tendões mais elásticos e aumenta a produção de liquido sinovial, responsável pela lubrificação das articulações. (VIERA, et al, 2012).
Robertson, et al, (2005) demonstram em estudos que o aumento da temperatura intramuscular ajuda em uma maior extensibilidade da unidade musculotendínea, aumento de amplitude e diminuição da rigidez. O autor referisse ao aquecimento como auxiliar na diminuição de risco de lesões musculares e efeitos positivos psicológicos que podem se manifestar com a sensação de “estar preparado”. Behm et al.(2001) sugeriram que o aquecimento aumenta a velocidade de condução nervosa e poderia diminuir o tempo de resposta neuromuscular a um estímulo externo.


Importante que o corpo retorne ao estado normal antes de terminar a atividade. O resfriamento também conhecido como “volta à calma” é conseguido com a diminuição gradativa da atividade durante os últimos minutos do exercício, proporcionando a depleção de acumulo de sangue nas extremidades e diminuindo a frequência cardíaca, respiratória e a concentração de catecolaminas. Esse assunto será abordado com mais especificidade no próximo artigo.
Bons treinos!!!

Referências
Behm DG, Button DC, Butt JC. Factors affecting force loss with prolonged stretching. Can J Appl Physiol 2001.
Knudson DV. Warm-up and Flexibility. In: Chandler TJ, Brown LE. Conditioning for Strength and Human Performance. Philadelphia, PA: Lippincott-Williams & Wilkins, 2008.
Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do Exercício, Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Robertson VJ, Ward AR, Jung P. The effect of heat on tissue extensibility: a comparison of deep and superficial heating. Arch Phys Med Rehabil. 2005.

Vieira WHB, Nogueira JFS, Souza JC, Prestes J. O alongamento e o aquecimento interferem na resposta neuromuscular? Uma revisão da literatura. R. bras. Ci. e Mov 2013.

Weineck J. Treinamento Ideal. 9ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Big 1000 no Rio Grande do Sul


Por: Vanessa Staldoni 

Nosso desejo é que aquelas que curtem escalada tradicional não deixem de participar das próximas edições desse evento, cujo objetivo é a preservação de nossas montanhas e o entrosamento entre parceiros de cordada. Estudem, treinem, se dediquem e lembrem: nosso corpo só não vai aonde a nossa mente nunca esteve antes. A gente pode tudo!! Aperta, guria!!!

"Chegamos em Bagé na sexta, dia 22 de maio, às 14h. O tempo estava perfeito. Resistimos a duras penas à tentação de escalar porque queríamos estar zeradas para a escalada do Big 1000 no dia seguinte. Então, aproveitamos o tempo livre para gravar o acesso ao morro do Ninho das Águias, cuja trilha não é bem marcada e o plano era cruzá-la à noite. Acesso reconhecido, roteiro de vias definido, procedimentos de segurança discutidos e combinados, mochila fechada, despertador ajustado para as 4h, entramos nos sacos de dormir às 21:30. 

Para nosso desânimo estava chovendo no horário que acordamos. Esperamos até as 6h, depois até as 11:30 e nada da chuva dar trégua. Aproveitamos o tempo vago para conhecer melhor o acesso às vias do segundo conjunto. A vontade de escalar era gigante e, depois de avaliar a situação, decidimos entrar na chuva, mesmo sabendo que era mais perigoso e desconfortável escalar nessa condição. 

Mal saímos da Casa de Pedra e a chuva engrossou, impossível escalar naquelas condições. Como estávamos equipadas decidimos “gastar a energia acumulada” nas vias esportivas que ficam numa parede negativa, protegida da chuva. 

A ideia era não nos gastar muito nas esportivas pois tínhamos esperanças que o tempo melhorasse e iríamos conseguir escalar o Big 1000 no domingo. Acordamos cedo no domingo e, para nossa alegria, tinha sol e vento, perfeito para secar as vias! Tomamos um café da manhã rápido e as 8h já estávamos a caminho do Ninho das Águias. 

Informamos para o Moises Oliveira, que estava na equipe de resgate, a via que iríamos entrar e que iríamos começar o Big 1000 naquele momento, mesmo sem ter a chance de escalar as 24h, pois o evento, de acordo com o regulamento, iria só até as 23:59 do domingo.

Para nossa surpresa fomos informadas que o evento havia sido cancelado desde o final da tarde de sábado por motivos de segurança. Ficamos tristes e perdidas por alguns momentos. Foram meses de preparação, 1000 km percorridos, ansiedade, expectativas. 

Como o tempo estava favorável, conversamos com Iuberê Machado, escalador local, sobre as condições da rocha depois de tanta chuva. Decidimos que iríamos escalar, independente de participação em evento, não queríamos mais perder tempo.

Escalamos tranquilas, num ritmo suave, muito atentas a todos os procedimentos de segurança na escalada e nos rapéis, curtindo a beleza das vias e do lugar. Escalamos as vias Ninho das Águias, Titiolina e Entre o Sol e a Lua. Encerramos nossa escalada às 17h, perto do horário de anoitecer, total de 200 m. Temos informações importantes a passar sobre as vias. 

O que fica de bom, em primeiro lugar, é a ótima companhia dos amigos que estavam presentes em Bagé e também aqueles que, mesmo de longe, incentivaram nossa participação no 1° BiG 1000 RS. Obrigada especialmente ao incentivo nas dificuldades, respeito e a valorização mútua. E no coração fica o nosso desafio pessoal de ter escalado alguns metros e a decepção de não termos a chance de participar, por algum motivo, do primeiro BIG 1000 RS." (Vanessa e Luísa)