segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A MULHERADA ARRASOU NO IX CALDEIRÃO DA AGM NO BEHNE!

Por Cassi Uez

INCRÍVEL!! -  Primeira palavra que posso dizer sobre participar do evento Caldeirão da AGM no Behne!


Realizado nos dias 05 e 06 de dezembro, em Ivoti, Rio Grande do Sul, é um grande encontro de escalada que vale a pena prestigiar.


No sábado, durante o dia, a programação incluiu o famoso campeonato de escalada modalidade boulder no "pscinobloc", onde você faz boulders, aproveita a piscina, o muro com uma certa dose de adrenalina. 

Como gosto de me envolver em atividades novas, fui participar! Tudo certo, inscrição feita, e não demorou muito para o primeiro "TCHIBUM" na água. Depois do primeiro, os outros "tchibuns" foram mais legais ainda! Foi muito descontraído e ótimo, até porque estava bem quente,  combinando assim, calor, piscina e diversão.

Foto: Willian Pedroni


Foto: Willian Pedroni


Foto: Willian Pedroni
Assisti os outros participantes, vibrei e torci muito! E quando chegava novamente perto da minha vez, começava um novo frio na barriga. Mas o melhor é que eu estava entre pessoas especiais, que ajudavam uns aos outros e sabia que algumas pessoas que não estavam lá, também estavam torcendo! 

Foto: Willian Pedroni
Consegui sentir a animação da torcida querendo que se fôssemos cada vez mais longe, alcançassemos 'aquela' agarra que estava quaaaase na sua mão, vibrando a cada novo movimento e com mais uma conquista.

Todos os participantes se esforçaram ao máximo, superando-se, motivados e o mais importante, dispostos a se divertir!

Após participar das outras atividades do evento, aproveitamos a comidinha saborosa e confraternizamos, já era domingo e pensei, "nossa, já acabou?" Maaaaas a parte boa é ano que vem tem mais!

Deste evento o maior prêmio que levo para a vida, mais importante que o de ser campeã da minha categoria, foi a coragem de buscar o novo, o desconhecido e alcançar novos objetivos que podem estar logo depois de um crux!


1º Cassi, 2º Flora e 3º Luana
Gostaria de agradecer a todos os envolvidos na organização do evento, ao nosso fotógrafo e assistente particular que, não poupou esforços para que estivesse tudo 100%; aos parceiros de treinos, com destaque para as gurias, escaladoras extremamente fortes em todos os sentidos; aos parceiros de chimarrão, ao V10 ginásio de escalada que apoia o esporte e principalmente se preocupa com o bem estar dos alunos e a todos que de uma forma ou de outra colaboram com o desenvolvimento da escalada!!

Organização: http://agmontanhismo.org/

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobre escalar e Viver, sobre viver e Escalar!!


Por Leda Mendes

- Você está a fim de tentar escalar? Acho que você vai gostar.
Ela me disse e eu acreditei.

Eu e Nine em uma das muitas paradas da via!
Foi num lance de reciclagem de vida que me veio o convite pra começar a escalar.  Janine Falcão me fez o convite, somos amigas desde o tempo da faculdade, fazia algum tempo que não nos víamos e só sabíamos uma da outra pelas redes sociais, mas nunca perdemos o contato e o carinho. Nem sabia do tamanho do presente que aquele convite significava. Tinha acabado de mudar de cidade, de vida, tinha acabado de deixar um trabalho, um amor e estava começando tudo de novo.

Às vezes não nos damos conta dos padrões (de comportamento, hábitos, pensamentos, amores) que repetimos na vida, o fato é que vamos aprendendo coisas novas e acrescentando essas coisas à vida que levamos e nem sempre dá pra pensar organizadamente em como estamos lidando com o que já somos e com o que vamos aprendendo a ser. E aí, vez por outra, é preciso dar uma reciclada na bagagem de vida, é preciso jogar algumas coisas fora, acrescentar outras, desapegar do que a gente acostumou a guardar, mas já não serve mais... Então, eu sempre penso em como as minhas escolhas de vida estão me ajudando (ou não) a ser uma pessoa melhor.  E, definitivamente, escalar é uma das melhores escolhas que já fiz, por que, atenta aos movimentos, percebi que aprender a escalar é como ir aprendendo a viver!

Escalar não foi uma escolha à toa e, desde a primeira vez, cada nova via, cada nova trip, vem como uma analogia necessária pra vida que pretendo levar. Aprender a viver e aprender a escalar ou aprender a escalar que é como aprender a viver, por que na escalada como na vida a gente precisa aprender que nem tudo está na mão, aprender a movimentar os pés, a abrir mão da força desnecessária, a respeitar o limite, aprender a ir com leveza, a controlar o fôlego e a respiração, aprender a acreditar e dar o salto na hora certa, aprender a fazer uma leitura da via, da vida, do tempo que vai levar, aprender a parar antes de bombar ou tentar outra vez mesmo que bombe. Na escalada como na vida a gente precisa aprender a confiar em quem dá segurança, em quem vai segurar a queda, em quem vai dar os betas, precisa também aprender a dar segurança a alguém, a segurar alguém, aprender a estar atenta ao movimento do outro. E a melhor parte é que, na escalada como na vida, companheirismo e parceria são fundamentais, reciprocidade e generosidade são necessárias pra escalar bem, pra viver bem também.

Uma das últimas trips me fez pensar ainda mais nisso. Me faço entender:

Pegamos a estrada para o Parque Estadual da Pedra da Boca depois das 20h. Quase desisti de escalar aquele fim de semana por que nada estava dando certo. Eu estava cansada de dirigir, de trabalhar, de estudar, de tentar amar de novo. Bateram no meu carro, quase atropelei um filhote de gato e precisei me despedir (pra sempre ou por muito tempo) de uma pessoa com quem eu gostaria de passar muitos dias e noites. Não tinha cerveja que desse conta, isolamento que funcionasse, conselho amigo que servisse. Ainda bem que havia a estrada, companhia e um monte de vias pela frente. Ainda bem que eu não desisti. Isso não significa que foi fácil, mas viver e não desistir não são coisas fáceis também.

Na primeira manhã fomos para uma via longa (aproveito pra mandar um beijo para a Cyn e o Beto que estavam subindo a via ao lado, também pro cume, e sofreram enquanto a gente cantarolava O bêbado e a equilibrista no crux!). Eu não sabia nada de vias longas, como iniciante, aqueles 240 metros acima me pareciam infinitos. As primeiras enfiadas foram tranquilas, estava animada e confiante, mas aí, o sol começou a brilhar mais forte, fazia calor, a sapatilha apertava os pés e a subida complicava, mas a gente ia cantando, subindo e cantando e administrando a dor. Vez por outra pensava no trabalho, no carro batido, no moço que foi pra longe, mas em seguida era minha vez de subir e eu não podia parar e nem desistir. Tinha alguém comigo, que me dava força, que confiou em mim, que precisava que eu subisse para que pudesse continuar a subir.  

Nine, Cyn, Beto e Eu, no cume da Pedra da Boca
Na última enfiada, feliz da vida, faltava pouco pra terminar, segurei forte no cristal, confiei e apoiei o corpo inteiro. Estava quase no meio da canaleta, faltava pouco. Então, todo o peso do corpo apoiado e, antes do movimento seguinte, achando que tudo ia bem, o cristal quebrou, eu despenquei, no meio da canaleta, a mais de 200 metros de altura, despenquei destrambelhadamente, e caí arrastando os braços e pernas, sentindo mais ainda o peso da mochila. Só depois consegui gritar: queda! Foi a primeira vez que caí.

Olhei para baixo, pendurada, olhei para cima, para o pedaço que faltava, pensei em desistir, em chamar um resgate, em me jogar dali. Desespero quase. Olhei de novo, respirei forte, com calma e continuei a subir. Eu não estava sozinha, alguém esperava e confiava em mim.

Escalar é como viver e vai doer, mas tem suas compensações. Foi nisso que pensei e foi isso que senti lá no cume. Escalar é como viver e é preciso aprender a cair, por que a queda é inevitável, vai acontecer, mas dá para minimizar o impacto dependendo de como você se jogue.

E o fim de semana se estendeu assim, tentativas, quedas, fôlego e música pra inspirar. Um mergulho, literalmente, numa piscina fria e num monte de aprendizados necessários. Eu caí outras vezes, mas caí melhor, senti menos medo e mais cuidado. Chorei de raiva, de medo, de ansiedade. Até entender que a pedra continua lá e chorar não vai fazer o crux passar, do mesmo jeito que lastimar e desistir não resolve os problemas da vida. No final do último dia, antes de anoitecer, fizemos mais um cume. Aí eu perrenguei bonitinho, mas já não caí. Aí os movimentos novos e a altura, as dificuldades e o medo foram se transformando. E eu fiquei pensando que não tem mesmo graça se tudo for igual, fiquei pensando que vão haver problemas e medos novos, que vão haver mais momentos difíceis e carros batidos e despedidas, por que a vida é movimento e estar em movimento não é fácil.
 
O merecido banho de piscina!
Um cume especial!
Escalar não é uma compensação, não é um lugar de tudo lindo, escalar é como viver e dói, mas ensina muito, por que é preciso não desistir e quanto mais aprender e evoluir, mais difíceis serão os perrengues, mais duras as vias, mas, na mesma proporção, mais incríveis serão os cumes, mais bonita a vista e maior ainda aquilo que cresce cada vez que um desafio é ultrapassado. Uma via de cada vez, um dia de cada vez, uma conquista depois da outra, com leveza e a força necessária. É preciso amor e fé, pra escalar e pra viver, pra não desistir do amor e não desistir de subir!

Quando entramos no carro pra voltar pra casa, desejei um gole de cerveja gelada, um verso de música, um abraço e uma fotografia pra lembrar. O pôr do sol era lindo e as cores do céu faziam a vontade de viver e escalar aumentar, ainda mais. Não foi à toa que resolvi começar a escalar e nem é à toa que desejo continuar. Escalar é uma escolha de vida, pra vida. E vai doer.

"A volta"






quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Um 2015 recheado de GRANDES cadenas!!

Por Maíra Vilas Boas

O ano de 2015 está sendo especial pra mim. Consegui alcançar dois dos objetivos que determinei para a minha escalada. No ano passado vi a possibilidade de encadenar um V10, pois tinha conseguido isolar alguns boulders dessa graduação em Sabará e Ouro Preto. No mesmo ano também consegui isolar algumas vias de 10° grau na Serra do Cipó.
Desde então, o meu objetivo na escalada passou a ser encadenar um V10 e um 10A.

Maíra no boulder Jamaica Abaixo de Zero (V10) - Créditos: Ciro Thielmann
Após uma longa temporada de dedicação aos boulders, em março deste ano consegui a cadena do boulder Jamaica Abaixo de Zero (V10), na Pedra Rachada. Em maio, saíram mais dois V10, o Canindé em Ouro Preto e o Amanhã Vai Ser Outro Dia em Sabará!!

Maíra no boulder Jamaica Abaixo de Zero (V10) - Créditos: Ciro Thielmann
Durante um tempo me dediquei a fazer uma base de V9 e V8.

Em Setembro voltei a fazer uma temporada de vias na Serra do Cipó, e precisei melhorar muito a minha resistência durante os treinos.

No início de Novembro consegui fazer a primeira ascensão feminina da via Poder do Nirvana (9b). Depois decidi voltar a entrar na Heróis da Resistência (9c) que eu já havia encadenado em 2013, com o intuito de fazer a Super Heróis (10a) que eu já havia isolado na época. Dessa vez me senti bem na última parte da via, resolvi me dedicar a ela e essa semana (16/11/2015) saiu a cadena dessa linha que, é realmente clássica! Meu primeiro 10° grau, com muita dedicação, claro.

Maíra na via Super Heróis (10a) - Créditos: Marcelo de Paula
Agora, outro objetivo que tenho é escalar vias tradicionais. Pelo menos uma por ano.
Devido à dedicação aos boulders e esportivas ainda não consegui, mas aos poucos a gente chega lá! 

Boas escaladas e bons ventos a todos!


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O QUE LEVAR PARA ESCALAR?

Por: Marta Gabardo

Os benefícios de uma boa alimentação antes, durante e após a atividade física são vários e incluem melhora na disposição, diminuição de fadiga, melhora na recuperação muscular e redução de dores musculares.


Começando pelo café da manhã, ainda em casa, recomendo que seja reforçado, se possível sempre com uma fonte de proteína. E pra dar aquela energia pro dia render, suco verde (1 fruta + folha verde escura + gengibre).


Muito importante, cuidar com a hidratação. E quando se fala em hidratação, nada se compara à água coco. Ela é um isotônico natural e tem a vantagem de não ser acrescida de nenhum corante ou conservante. O melhor é comprar o coco verde, tirar a água e colocar em uma garrafinha pra levar, mas se for muito difícil o acesso pode ser de caixinha mesmo (existem umas sem conservantes, olhe os ingredientes).

Água também é muito importante. Para atividades com duração de mais de 1 hora recomenda-se 300mL de água a cada hora.

E pra comer? O que vejo pelos setores da vida e também faço (por falta de organização) é aquele tradicional sanduíche de pão com queijo ou até aqueles salgados da padaria do posto no caminho do setor. Bem gostosinho, mas bem pobrinho. Sanduíche é interessante, mas dá pra deixar ele mais nutritivo. Que tal um ovo cozido, ou uma pasta de ricota com atum. Para as vegetarianas/veganas, pasta de grão de bico com tahine ou pasta de tofu com azeitonas, tomate seco, manjericão, vai do gosto de cada um.



Frutas, castanhas, Batata doce, inhame, aipim cozidos, também são bem vindas na mochila. A banana e o coco seco são excelentes fontes energéticas para as duras sequências de movimentos.


Para as doceiras de plantão, nada de bolachas recheadas, chocolate e barrinhas de cereal (a maioria contém muito açúcar) durante o dia. Os carboidratos simples são conhecidos como “caloria vazia” e são rapidamente absorvidos, causando um pico de energia e logo em seguida uma baixa muito grande. Mas, um chocolatinho após o climb até que não é má idéia e não prejudica tanto o rendimento.

Vale a pena ouvir o corpo e saber o que ele pede em cada momento. Tem gente que gosta de escalar de barriga vazia e isso é perigoso. É verdade que na escalada quanto mais leve melhor, mas fazer exercício sem energia pra ser consumida leva a fadiga precoce, tontura, náuseas, diminuição do ganho de massa magra e muita dor nas próximas 48 horas.

Gratidão à amiga Carin pelo espaço. Espero que tenham gostado!

Marta Gabardo 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Rio Boulder 2015


Por: Glauce Ibraim

Em 26 de Junho de 2015 aconteceu a 1ª edição do Festival de Escalada Rio Boulder, no MoNa Pão de Açucar, no bairro da Urca. Escaladores de vários estados do Brasil prestigiaram o evento, dentre eles, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Brasília, Goiânia e até Franceses de Chamonix. Antes da data do evento a fanpage possuía mais de 1000 curtidas com um alcance de 15.000 pessoas. O envolvimento dos escaladores estava ajustado e no dia do festival não foi diferente.

Os escaladores locais foram o trunfo para o sucesso do evento, recepcionaram, guiaram, passaram os betas uns para os outros, no melhor clima de confraternização. A energia do festival continua no pico, motivando cada vez mais a comunidade escaladora nos novos projetos.

As marcas acreditaram no evento e continuam nos apoiando, afinal promoções e eventos acontecerão durante todo ano até a próxima edição do Festival Rio Boulder. Limite Vertical, Deuter, Evolução Indoor, RessolasRio, Kioshi e Makoto, Sapo Agarras, 4Climb, Kampa, FEMERJ, Edelwess, Camp, Zen, Five Tem, Bele Pad, Alto Estilo, Copyhouse, OM SatNam, Flyworks, Sportsession e GomoFilme



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Encontro dos Escaladores do Nordeste - EENe

Por: Janine Falcão

Já tava na hora de tomar coragem e escrever sobre a 14ª edição do Encontro dos Escaladores do Nordeste - EENe. Confesso aqui a ressaca da trip, afinal, foram 12 dias na estrada, 11 deles escalando, e o melhor? faria tuuuudo novamente!

Escalar  no calor do nordeste é algo que eu aparentemente já deveria estar acostumada, ou pensava estar, até colocar os pés em Quixadá/CE e sentir na pele o que significa estar no sertão, acompanhada de uma sede eterna! Sede de escalar aquela ruma de pedra e sede física MESMO!
 
A 14ª edição do EENe aconteceu durante os dias 5, 6 e 7 de setembro e mais uma vez deixou saudades. Pra mim que, já estava na estrada desde o dia 01, Quixadá foi um pit stop de primeira qualidade. Nunca havia visto coisa parecida. Ao me aproximar da cidade, ainda em estrada plana, de repente o queixo caiu! Era pedra, pedra, pedra, pedra, pedra, pedra!!! Garanto que todo escalador que aportou naquela cidade entende bem o que eu acabo de descrever. É muuuuuita pedra mesmo!!
 
Marcia de Bernardo (Cume do Rabo da Galinha Choca)

Não é nada fácil falar do EENe sem saudosismo ou exageros. Também não faço ideia de como juntar [palavra de matuto, rs] 3 dias em tão poucas palavras mas, vamos lá!

A cidade de Quixadá, palco do EENe desse ano foi destino de quase 200 escaladores do nordeste e de outras regiões do Brasil. Não me surpreende a vinda de tanta gente de outras regiões pois, além do evento de ser bem valorizado fora do nosso nordeste, somos elogiados pela hospitalidade e vibe sem igual. 

Galera reunida na véspera do EENe
O que falar da qualidade da rocha? Confesso que tenho um amor explicável por aqueles cristais machuquentos, sou 'cria' de um pico que tem o mesmo tipo de rocha então, não vou reclamar! ;) O que ninguém pode falar é que faltou pedra e vias para escalar. Eram cerca de 5 setores muito bem sinalizados, com subdivisões e estilos de vias variados [mais de duzentas] abrangendo todos os níveis. O Vale Perdido creio eu, foi o setor do "crowd", porque todos estávamos fugindo do sol mas, não houve congestionamento, o lugar era abarrotado de vias pra todos os gostos! 

Vale Perdido
Janine Falcão na via Fenda da Anita
Daniela Borges na Via Ideia Fixa
JanineS na Via Abre-te Césamo (Falcão e Cardoso)
Uma estratégia MUITO usada também foi a de pular da 'cama' no máximo as 5h da manhã e rumar às vias tradicionais escolhidas previamente [creio que 90% da galera já foi pensando no que fazer durante o encontro]. Algumas vias foram mais visadas, tais como, a Cachalote (530m) e a Trilhas do Brasil (250m) mas, acho que todos que planejaram escalá-las, conseguiram.

Pedra Branca
Como de costume, contamos com algumas atrações. Este ano a organização trouxe os escaladores Irivan Burda, Ralf Côrtez, Flávio Daflon, Rodrigo Genja e a Janine Cardoso [xará, rs] que, se dividiram entre escalada, palestras e oficinas. Tivemos ainda oficina de Highline [que eu passei longe, por medo, é claro!] ministrada com Neto Uchôa.

Oficina - Flávio Daflon
Palestra - Irivan Burda
Paulo Fernando no Highline
Na noite que antecede o último dia aconteceu o encerramento do EENe com a habitual festa regada à música bacana e saudades antecipadas dos amigos. Aliás, arrisco em dizer que o melhor do EENe é isso, rever os amigos, fazer novas amizades e bolar de rir.

Enfim, foram 3 dias de muita escalada, cadenas, cansaço ignorado, alojamento repleto de amigos, nenhum luxo e a certeza da galera proseando até tarde. Essas seriam as cenas que eu escolheria pra representar o EENe desse ano. Não podemos deixar de agradecer a cidade de Quixadá que, recebeu de braços abertos o 'partido' de doidos que só queriam saber de subir pedra. 

Me despedi de Quixadá com o coração apertado. Passei 4 dias naquele paraíso de pedras e por mais que tenha escalado MUITO, deixei várias vias no caderninho de dívidas. Falo por mim mas, tenho certeza que muitos saíram de lá levando na bagagem o desejo de retornar. Ansiando por outro desses, desde já! Enquanto o EENe de Alagoas não chega, vamos escalando a vida por ae..

Foto Oficial - EENe 2015
A seguir, um vídeo super legal, com o depoimento da galera que passou por aqui!

 
OBS.: As fotos foram super, hiper, mega roubadas!! =)